Bem amigos, todos sabemos das nossas qualificações e possibilidades, não é mesmo? Mas, chega aquele momento em que precisamos tomar decisões que serão decisivas para as próximas etapas das nossas vidas, como escolher e convencer um orientador a nos receber.
Um bom relacionamento entre orientador e orientando é muito útil para se desenvolver qualquer projeto. No entanto, a qualidade profissional e a capacidade de levar o estudante a alcançar suas metas é mais importante.
Talvez, no início seu orientador seja um desconhecido para você. Porém, com o tempo e a convivência uma relação bem estruturada e funcional pode ser estabelecida.
Não sabe por onde começar? Pois então, seus problemas acabaram! Nosso blog traz hoje um guia de comoa escolher e convencer um orientador. Continue lendo!
Pontos importantes para escolher e convencer o orientador
– O primeiro passo é decidir em que linha de pesquisa você gostaria de trabalhar. Motivação é um ingrediente essencial para realização de qualquer trabalho.
– Faça uma pesquisa sobre os professores que trabalham com seu assunto de escolha. Entre nas plataformas de informação, examine o Currículo Lattes deles, observe se têm uma boa produção literária.
– Orientador que não publica com seus alunos, deve ser visto com reserva. Um dos papeis do orientador é justamente encaminhar seus estudantes para a carreira acadêmica. Porém, a qualidade das publicações deverá pesar bastante na sua escolha. Examine tudo com atenção.
– Leia artigos de periódicos, dissertação, tese, livros, que seus possíveis orientadores tenham publicado na área. Tanto para conhecer quanto para convencer um orientador.
– Converse com os orientados e orientandos do seu “alvo”. Procure saber do ritmo de trabalho dele, da interação com a equipe e individual. Interesse-se até em saber mais sobre a personalidade dele.
– Somente então, decida “investir” na busca para convencer um orientador. Certifique-se que ele terá tempo para se dedicar a você ou ao seu grupo. Um orientador ausente muito mais prejudica do que ajuda.
Como convencer um orientador recebe-lo como aluno
Em primeiro lugar não chegue de “cabeça vazia”. Certifique-se que compreendeu bem a linha de trabalho do professor, seus pontos de vista e como ele aborda o tema que você deseja desenvolver.
De cada etapa da ascensão na vida acadêmica será esperada uma determinada forma de abordagem.
Por exemplo:
De um estudante que deseja realizar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de graduação, seja em grupo ou individualmente, não é esperado um projeto pronto nem mesmo ideias amadurecidas. Estas serão construídas com auxílio do orientador.
Já para um aluno que busca orientação para uma tese de doutorado, a expectativa é de que o projeto já chegue ao orientador com ideias definidas, objetivos esboçados e uma boa bagagem de conhecimento e referências.
Abordagem para convencer um orientador
Experimente algumas de nossas dicas para começar seu processo de convencimento:
- Não surja de repente!
Existem diversas formas de se entrar em contato com um futuro orientador: congressos, seminários, palestras e a sala de aula.
Porém a “chegada” até ele deve ser feita pessoalmente e em um ambiente apropriado para uma conversa. Procura-lo em seu gabinete e marcar um horário é uma excelente estratégia. Lá ele poderá dispensar a você toda a atenção necessária.
Você também poderá enviar um e-mail se apresentando e solicitando um horário para expor suas pretensões. Se não tiver acesso ao endereço de e-mail consulte o site da universidade ou instituto de pesquisa onde ele atua e obtenha a informação.
Não se aproxime do seu futuro orientador nos corredores ou em meio a uma atividade. Não é de bom tom discutir este assunto em público.
- Seja educado e até um pouco formal
Por maior que seja sua ligação com o professor, nada de chegar “batendo”, fazendo piada e usando palavras inadequadas. Também não vá utilizar uma linguagem rebuscada porque esse não será você.
Uma dica é fazer uma listinha antes da conversa com os tópicos principais do que você gostaria de dizer e tê-la em mente.
- Valorize-se, mas não se superestime: equilíbrio
Quando conversar com o orientador procure mostrar o que você pode agregar ao grupo de pesquisa do qual ele faz parte. Deixe claras suas qualidades sem ser arrogante.
Lembre-se de que quer convencer um orientador a investir o tempo dele em você. Então, mostre-se capaz de executar as tarefas pertinentes dentro dos planos de trabalho que forem estabelecidos.
Por exemplo:
Se você tem um bom domínio da língua inglesa, ou se tem experiencia em trabalho de campo, ou ainda, nos casos de orientação para mestrado, doutorado e pós-doutorado relate suas experiências e publicações, sem se alongar demais.
- Não faça comparações com outros professores e orientadores
Quando estiver dialogando com o “candidato a orientador” não incorra no erro de compará-lo ao professor “fulano” orientador de um amigo ou mesmo a outros orientadores que já passaram em sua vida acadêmica.
Os orientadores são pessoas diferentes e têm, cada um, sua maneira de se conduzir e de ser orientador. Há orientadores realmente interessados no seu progresso e para isso caminham com você até que seja capaz de andar nas próprias pernas. Mas, que são exigentes, “cobradores” e muitas vezes indelicados.
Outros, são alegres, brincalhões e “não estão nem aí” se o seu questionário contempla os temas adequados, se os reagentes para seu experimento chegaram ou se a escola onde você vai aplicar sua teoria é representativa do público alvo.
Então, amigo estudante, a dica de ouro é adaptação, paciência e dedicação. Não há quem não reconheça estas três qualidades para convencer um orientador.
Trabalhe no seu projeto e quando estiver na hora de formatar não sofra com as normas: Deixe tudo com a Fastformat!
Bom Trabalho!