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Revisão Sistemática da Literatura: O que é? Como fazer? + Exemplos

Descubra o que é revisão de literatura, como fazer passo a passo e modelos prontos. Aprenda a estruturar sua pesquisa acadêmica com dicas essenciais!

Dando continuidade a nossa série de artigos sobre métodos de pesquisa, apresentada no artigo Como escolher o método de pesquisa mais adequado para seu estudo?, vamos começar com um dos métodos de pesquisa mais aplicados pela comunidade acadêmica, a Revisão Sistemática da Literatura.

1. O que é Revisão Sistemática da Literatura?

Uma revisão sistemática da literatura é um método rigoroso e estruturado de análise de estudos científicos sobre um tema específico, seguindo protocolos predefinidos para minimizar vieses e sintetizar evidências confiáveis. É amplamente utilizado em pesquisas acadêmicas, especialmente na área da saúde, ciências sociais e exatas.

Em contraste com o processo não sistemático, a revisão sistemática é feita de maneira formal e meticulosa. Isso significa que devemos seguir o plano definido no protocolo da revisão que, dentre outras coisas, estabelece uma sequência bem definida de passos.

Devido a essa meticulosidade, uma das vantagens da  revisão sistemática da literatura é permitir que outros pesquisadores façam futuras atualizações da revisão, caso sigam o mesmo conjunto de passos estabelecidos no protocolo.

1.1. Quais são as Características Principais da Revisão Sistemática?

  1. Objetivo Claramente Definido

    • Responde a uma pergunta de pesquisa específica (ex.: “Qual a eficácia da terapia X no tratamento da doença Y?”).

  2. Metodologia Transparente e Reprodutível

    • Define critérios de busca (bancos de dados como PubMed, SciELO), palavras-chave e filtros (período, idioma, tipo de estudo).

    • Segue protocolos como PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses).

  3. Seleção e Avaliação Crítica dos Estudos

    • Inclui/exclui trabalhos com base em critérios objetivos (ex.: apenas ensaios clínicos randomizados).

    • Avalia a qualidade metodológica dos estudos selecionados (para evitar vieses).

  4. Síntese dos Resultados

    • Organiza as evidências de forma narrativa ou através de meta-análise (análise estatística dos dados combinados).


1.2. Qual é a Diferença entre Revisão Sistemática e Revisão Narrativa (Tradicional)?

Revisão SistemáticaRevisão Narrativa
Método rigoroso, com protocolo prévioMais subjetiva, sem etapas padronizadas
Foca em responder uma pergunta específicaAborda um tema de forma ampla
Inclui análise crítica de viés e qualidade dos estudosNão necessariamente avalia a qualidade metodológica
Pode incluir meta-análiseGeralmente qualitativa

1.3. Quando Usar uma Revisão Sistemática?

  • Para sistematizar evidências científicas em áreas como medicina, psicologia ou políticas públicas.

  • Quando é necessário identificar lacunas no conhecimento ou consolidar resultados contraditórios.

  • Em trabalhos de alto impacto (teses, artigos para revistas indexadas).

1.4. Curiosidade sobre Revisão Sistemática: A Origem Militar

Você sabia que as revisões sistemáticas têm raízes na Segunda Guerra Mundial? O método surgiu para resolver um problema crítico:

  • Contexto: Durante a guerra, médicos e cientistas precisavam tomar decisões rápidas e baseadas em evidências sobre tratamentos de soldados feridos, mas os estudos disponíveis eram dispersos e contraditórios.
  • Solução: O estatístico britânico Sir Austin Bradford Hill (um dos pioneiros da epidemiologia) desenvolveu um método para analisar dados de múltiplos estudos de forma organizada, evitando vieses. Seu trabalho levou ao primeiro ensaio clínico randomizado da história (sobre o uso de estreptomicina para tuberculose) e, posteriormente, à estrutura das revisões sistemáticas modernas.

1.4.1. Detalhes Interessantes:

  1. Meta-análise “improvisada”:
    • Antes dos softwares atuais (como RevMan), Hill combinava resultados manualmente, usando tabelas e cálculos em papel — um processo demorado que hoje leva minutos.
  2. Conexão com a Cochrane:
    • Na década de 1970, o epidemiologista Archie Cochrane (cujo nome inspirou a Cochrane Collaboration, maior rede de revisões sistemáticas do mundo) usou o método para provar que muitos tratamentos médicos não tinham evidências científicas sólidas.
  3. Impacto além da saúde:
    • Hoje, revisões sistemáticas são usadas até em políticas públicas e educação. Ex.: A ONU as emprega para avaliar a eficácia de programas sociais.

1.4.2. Por que isso importa?

Essa história mostra como a ciência evolui a partir de necessidades reais — e como um método criado para salvar vidas em guerras hoje salva vidas em hospitais e universidades.

Dica: Quer ver a primeira revisão sistemática “não oficial”? Leia o relatório de Hill sobre o efeito do fumo na saúde (1950), que ligou cigarro ao câncer décadas antes do consenso médico!

Fontes curiosas para explorar:

2. Etapas de execução da revisão sistemática

Como mostrado na figura a seguir, podemos resumir os estágios de uma revisão da literatura em três fases: Planejando a Revisão, Conduzindo a Revisão e Reportando a Revisão. Vamos detalhá-los a seguir.

revisao da literatura abnt tcc
Etapas de execução da revisão sistemática

2.1. Planejando a Revisão da literatura

A fase de planejamento deve ser executada com bastante atenção, pois qualquer erro que aconteça terá impacto nas outras fases e sua revisão poderá ser totalmente comprometida. A principal saída dessa fase é o protocolo da revisão.

Para realizar o planejamento você deverá seguir os seguintes passos:

  1. Identificar a necessidade da revisão da literatura. Para isso você tem que refletir e tentar responder as seguintes questões:
    • A área de pesquisa é madura o suficiente, com bastante estudos publicados?
    • Já existe alguma revisão recente sobre o mesmo tema?
  2. Definir as questões de pesquisa que você pretende responder com a revisão.
    • Parte critica da revisão, essas questões são usadas para construir as strings (palavras-chave) para buscar os artigos nas bases bibliográficas.
    • Elas determinam quais informações serão extraídas dos artigos que serão analisados, os quais chamamos de estudos primários.
    • Uma vez definidas na fase de planejamento, essas questões não poderão ser alteradas nas fases seguintes.
    • Recomendamos que um especialista no tema da revisão revise as questões ainda na fase de construção do protocolo.
    • Revisões da literatura feitas anteriormente na mesma área, ou em áreas semelhantes, poderão ajudar na definição dessas questões.
  3. Criar o protocolo da revisão
    • Nesse protocolo todo o passo a passo para fazer a revisão é definido. Os passos devem ser bem definidos e seguidos a risca para reduzir a possibilidade de erros na execução da revisão.
    • Todos os autores da revisão devem participar da elaboração do protocolo.
    • É importante simular a execução do protocolo, o que ajudará a encontrar possíveis erros em cada um dos passos. Durante a simulação, as questões de pesquisa ainda podem ser alteradas.
  4. Validar o protocolo
    • Passo fundamental que deve ser feito com o auxilio do orientador ou especialista da área.
    • Essa etapa é muito importante, uma vez que esse protocolo irá determinar como toda a pesquisa será conduzida.
    • IMPORTANTE: Você só deverá seguir para a fase seguinte quando tiver certeza de que seu protocolo está pronto. Repita os passos do planejamento quantas vezes for necessário para ter essa certeza. Lembre que qualquer erro no planejamento poderá comprometer toda a sua pesquisa.

2.2. Conduzindo a Revisão da literatura

A condução da revisão deve seguir rigorosamente o protocolo que foi elaborado. Veja a seguir as etapas da condução da revisão.

2.2.1 Buscar os estudos primários

  • Existem três estratégias e busca de estudos primários, são elas:
    • Busca Manual: quando visitamos os sites e/ou anais de conferências e periódicos em busca dos artigos sobre o tópico pesquisado.
    • Busca Automática: quando visitamos bibliotecas digitais para buscar artigos de acordo com uma determinada palavra-chave ou conjunto delas, as quais chamamos de strings de busca. Exemplo de bibliotecas digitais: Google Scholar, Citeseer Library, Scopus, Science Direct, PubMed, Scielo, Portal de Periódicos CAPES, BVS, etc.
    • Snow-Balling: quando analisamos a lista de referências dos artigos em busca de novos estudos.
  • As estratégias de busca podem ser utilizadas individualmente ou combinadas. Para assegurar a completude da sua revisão, aconselhamos que você combine as três estratégias e utilize mais de uma biblioteca digital.
  • IMPORTANTE: o mecanismo de busca de cada biblioteca digital funciona de uma maneira específica. Dessa forma, você deverá elabora suas strings de busca de acordo com cada uma das bibliotecas.

2.2.2. Selecionar os estudos primários:

  • Nessa etapa você deverá selecionar quais estudos serão considerados na sua revisão. Isto é, quais serão analisados.
  • Dependendo do volume de estudos capturados no passo anterior, olhamos para o título e abstract desses estudos com o objetivo de eliminar os estudos irrelevantes. É comum em algumas áreas de pesquisa que o abstract (ou resumo) tenha pouca ou informação de baixa qualidade. Nesses casos, faz-se necessário a leitura da introdução e conclusão.
  • Depois desse primeiro filtro, o texto completo de cada artigo deverá ser considerado. Para isso aplicamos critérios de inclusão e exclusão definidos no protocolo para obter a lista final de estudos primários que serão considerados na revisão.

2.2.3. Avaliar a qualidade dos estudos primários

  • É importante a avaliação da qualidade dos estudos primários para dar suporte ao processo de inclusão/exclusão e atribuição de pesos a estudos específicos para que sejam considerados na fase de síntese dos dados.
  • Não existe uma definição universal a respeito do que é um estudo de qualidade, mas a literatura sugere que esses estudos apresentam pouco ou nenhum viés, e as validades internas e externas são maximizadas.
  • A avaliação da qualidade é muito utilizada em revisões na área de saúde.

2.2.4. Extrair as informações dos estudos primários

  • Devemos identificar e capturar as informações de cada estudo primário. Para isso a abordagem a ser utilizada é responder cada uma das questões de pesquisa com as informações contidas nesses estudos.
  • Para diminuir o viés da sua revisão, um formulário de extração de dados deve ser definido e avaliado ainda na fase de revisão do protocolo.
  • Uma abordagem interessante para quando temos uma quantidade grande de estudos primários é ter um pesquisador para a extração de dados e outro para verificar os dados que já foram extraídos.

2.2.5. Realizar a síntese das informações

  • Uma vez que os dados foram extraídos, devem ser sintetizados de uma maneira que responda as questões de pesquisa.
  •  Existem várias técnicas para a realização dessa síntese, como por exemplo: síntese narrativa (narrative synthesis), meta-etnografia (meta-ethnography), Teoria fundamentada (grounded theory), análise/síntese temática (thematic analysis/synthesis), etc.

2.3. Escrevendo a Revisão sistemática da literatura

Uma vez respondidas as questões, a revisão da literatura deve ser agora documentada. Isto é, você irá escrever um documento sobre a sua revisão, que poderá ser um artigo, capítulo do seu TCC, etc. Nesse contexto surge a pergunta: como vou saber o que devo escrever e quais as seções e subseções devo considerar?

Mostramos a seguir quais são as principais seções e subseções de uma Revisão da Literatura:

  1. Introdução
  2. Trabalhos relacionados
  3. Planejando a revisão
    • Identificação do tema que será pesquisado
    • Especificando as questões de pesquisa
    • Construção e desenvolvimento do protocolo
    • Avaliação do protocolo
  4. Conduzindo a revisão
    • Identificação da pesquisa
    • Seleção dos estudos primários
    • Avaliação dos estudos.
    • Extração de dados e monitoramento.
    • Síntese de dados
  5. Reportando a revisão
    • Explicando como os resultados serão mostrados
    • Classificando os dados
    • Escrevendo os resultados e sua interpretação
    • Avaliando os resultados
  6. Ameaças a validade do estudo
  7. Conclusão
  8. Referências
  9. Apêndices

3. Conheça 7 Erros Comuns em Revisões Sistemáticas (e Como Evitá-los)

Revisões sistemáticas são poderosas, mas erros metodológicos podem comprometer sua credibilidade. Veja os mais frequentes e como corrigi-los:


3.1. Erro 1: Pergunta de Pesquisa Mal Definida

  • Erro: Usar perguntas amplas demais (ex.: “Qual o impacto da tecnologia na educação?”).
  • Solução: Aplique o modelo PICO (População, Intervenção, Comparação, Resultado) para focar a questão.
    Exemplo correto: “Em crianças do ensino fundamental (P), o uso de tablets (I) comparado a livros impressos (C) melhora o aprendizado em matemática (O)?”

3.2. Erro 2: Viés de Seleção nas Fontes

  • Erro: Buscar apenas em uma base de dados (ex.: só PubMed) ou ignorar estudos em outros idiomas.
  • Solução:
  • Use múltiplas bases (Scopus, Web of Science, SciELO, etc.).
  • Inclua “literatura cinzenta” (teses, relatórios técnicos) para evitar viés de publicação.

3.3. Erro 3: Critérios de Inclusão/Exclusão Ambíguos

  • Erro: Não definir claramente quais estudos serão analisados (ex.: “pesquisas relevantes”).
  • Solução: Especifique:
  • Tipo de estudo (ensaios clínicos, coortes?).
  • Período (ex.: últimos 10 anos).
  • Idioma e critérios de qualidade (ex.: escore ≥5 na escala Jadad).

3.4. Erro 4: Avaliação de Qualidade Negligenciada

  • Erro: Incluir estudos sem avaliar riscos de viés (ex.: amostras pequenas, conflitos de interesse).
  • Solução: Use ferramentas validadas:
  • ROBIS (para revisões).
  • Newcastle-Ottawa Scale (para estudos observacionais).

3.5. Erro 5: Síntese Superficial dos Dados

  • Erro: Descrever os estudos sem integrar os resultados (ex.: apenas listar achados).
  • Solução:
  • Faça uma meta-análise (se os dados forem homogêneos).
  • Use síntese narrativa com tabelas comparativas (quando a quantificação não for possível).

3.6. Erro 6: Falta de Transparência no Protocolo

  • Erro: Não registrar o protocolo da revisão antes de começar (risco de cherry-picking).
  • Solução:
  • Registre no PROSPERO (para saúde) ou Open Science Framework.
  • Siga o checklist PRISMA para reportar etapas.

3.7. Erro 7: Interpretação Exagerada dos Resultados

  • Erro: Concluir que há “causalidade” quando os estudos são apenas observacionais.
  • Solução:
  • Destaque limitações (ex.: heterogeneidade dos dados).
  • Use linguagem cautelosa (“sugere uma associação”, não “comprova”).

3.8. Exemplo Prático de Correção

“Os estudos mostram que o método A é melhor.”
“Três ensaios clínicos randomizados sugerem que o método A tem eficácia superior ao placebo (IC 95%: 1.2–3.4), porém com heterogeneidade significativa (I² = 75%).”

3.9. Dica Final

Ferramentas gratuitas podem ajudar a evitar esses erros:

  • Rayyan (para triagem de estudos).
  • GRADE (para classificar a qualidade das evidências).

Quer um modelo de protocolo ou ajuda na sua revisão? É só perguntar! 😊

4. Conclusão

Por fim, recomendamos que você leia as referências e os exemplos de revisões sistemáticas que selecionamos abaixo para conhecer mais sobre esse tipo de revisão bibliográfica, já que esse artigo não tem por objetivo ser um guia completo. Se tiver dúvidas, deixe-nos um comentário abaixo que teremos prazer em responder.

Para conhecer mais sobre metodologia científica e métodos científicos acesse Metodologia para Trabalhos Acadêmicos: Guia Prático com Exemplos e Normas ABNT e Métodos Científicos: Guia Completo + Normas ABNT.

Referências

Guidelines for performing Systematic Literature Reviews in Software Engineering

Systematic Review in Software Engineering

Lessons from applying the systematic literature review process within the software engineering domain

Estudos de Revisão Sistemática: Um Guia para Síntese Criteriosa da Evidência Científica

Exemplos de revisões sistemáticas da literatura

Auditoria em enfermagem: revisão sistemática da literatura

Autoavaliação da saúde por idosos brasileiros: revisão sistemática da literatura

 

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Tina Sousa

21 comments

  • Adorei o texto! Bem completo e direto ao ponto.

    Mas tenho a seguinte dúvida: existe algum critério para estabelecer o intervalo de anos nos quais devemos realizar as buscas? Por exemplo, buscar por artigos nos últimos 5, 10 anos, etc.

    Obrigado!

  • Nossa achei incrível a sistematização e a organização com a qual vocês demonstraram essa etapa fundamental nas pesquisas.
    Parabéns, estou adorando o blog.

  • […] temos: (i) Snowballing, (ii) Manual search e (iii) Database search (para mais informações: Revisão Sistemática da Literatura). O resultado dessa busca pode ser validado através de buscas em páginas de autores importantes […]

  • Olá, tudo bem? Adorei o texto e a sistematização. Parabéns!

    Gostaria de saber se o uso de uma palavra chave (e não descritor) na busca na bvs anula a revisão.

    Grata

  • Muito interessante a abordagem da Revisão Sistemática e a divulgação.
    Assim que descobri sobre essa metodologia, percebi que é bastante útil, principalmente para o desenvolvimento de novas frentes de pesquisa. Utilizei esse método na minha monografia e obtive resultados interessantes a respeito das soluções para um problema de gestão de estoques.
    A importância da revisão sistemática para a comunidade científica é significativa devido a presença do protocolo de revisão, o que evita desvios de escopo e serve como guia durante do início até o fim do processo de pesquisa para o pesquisador.
    Vale ressaltar que as etapas podem ser facilmente adaptadas pro contexto da pesquisa, contanto que se leve em consideração o protocolo de revisão.
    Parabéns pelo texto!

  • Prezados,
    Posso utilizar um protocolo que outra pessoa fez sobre pesquisa semelhante? Se não posso utilizar, existe alguma forma de continuar o que ele fez buscando o que surgiu após o que foi feito?

  • Gostaria de saber quais os passos para se publicar uma revisão sistematica de literatura em periódicos que tenham uma boa qualificação.
    Obrigado,

  • Olá!

    Parabéns pelo texto. Que critérios usar para estabelecer o balizamento temporal dos estudos primários a serem analisados ? É possível combinar uma revisão sistemática com um estudo qualitativo acerca de uma temática, ou ela deve ser sempre feita do modo independente como um fim em si mesma ?

    Abraços !!!

  • muito bom,mas tenho uma duvida,quantos artigos são necessário para uma boa revisão de tcc em graduação?

  • Excelente texto. Parabéns!

    Gostaria de saber se esse tipo de revisão da literatura também é classificado em quantitativo e/ou qualitativo? E se sim, poderiam me dar um exemplo de uma revisão sistemática quantitativa da literatura?

    Desde já agradeço.

  • Muito bom e bem direto, porem tenho uma dúvida. Aqui no texto diz que o protocolo é todo passo a passo para fazer uma revisão bem definida. Que passo a passo é esse? Gostaria de mais detalhes da construção desse protocolo. Estou trabalhando com uma substância e quero saber se ela possui atividade antitumoral e se a mesma têm propriedades de ativar ou inativar genes de proliferação e reparo celular. Essas são as perguntas que movem minha pesquisa. Estou meio perdido em fazer esta revisão sistemática. A única coisa que tenho em mente é delimitar as bibliotecas digitais, utilização de filtros, para assim encontrar estudos primários que demonstrem todas as atividades (bacteriológica, antifúngica, analgésica …) e suas características físico-química, bem como seu uso no tratamento de doenças, porem com um foco maior no tratamento do câncer.

  • Olá Fernando,

    não existe problema em reutilizar protocolos existentes, desde que você faça as devidas citações ao autor do protocolo original.

    Abraço.

  • Olá Aline,

    não irá anular. Apenas tome o cuidado de documentar as palavras-chave que você está utilizando.

  • preciso saber se a revisão da literatura muda em função de cada norma específica como ex.: APA e ABNT, preciso também saber quantos autores devem constar no minimo e quantas páginas devo elaborar só pra revisão?

  • 1) Não tem relação com a norma utilizada.
    2) Não existe limite minimo ou máximo mas o que temos visto são no mínimo dois autores.
    3) Não existe restrição em relação ao número de páginas.

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