FastFormat

O custo oculto de fazer ciência

Mais de 80% de todos os artigos científicos são rejeitados pelo menos uma vez antes da publicação. A Nature, por exemplo, publicou menos de 8% de todas as submissões em 2013 [1].

Além disso, segundo a Elsevier, um em cada três cientistas acha que “preparar manuscritos” é uma atividade de trabalho frustrante ou demorada. Especificamente no Brasil, alunos relatam que as normas da ABNT são a principal dificuldade para a construção de um documento científico [2].

Uma pesquisa publicada na PlosOne mostrou o custo que a formatação de textos gera aos seus autores [1].  Foram incluídos 372 participantes de 41 países (60% dos entrevistados eram do Canadá), seis continentes e incluíam as profissões médicos / provedores de saúde, cientistas / pesquisadores, assistentes / gestores de pesquisa e alunos. O participante mais jovem tinha 22 anos e o participante mais velho tinha 72 anos, mostrando a amplitude do estudo feito.

Essas pessoas foram solicitadas a incluir o tempo que levaram para formatar o artigo para envio inicial, bem como qualquer tempo adicional necessário até que o artigo fosse aceito e considerado pronto para publicação. O custo salarial da formatação foi calculado usando a renda anual para estimar as taxas salariais por hora.

Os resultados surpreenderam!

Os manuscritos, em média, precisam de duas submissões (rejeitadas) antes de serem aceitos para publicação. O tempo médio gasto na formatação foi de 14 horas por manuscrito e o tempo total médio para todos os manuscritos publicados em 2017 foi de 52 horas por pessoa por ano. Isso resultou em custos salariais de R$ 2.757,06 (US $ 477,00) por manuscrito, R$ 11.028,24 (US $ 1.908,00) por pessoa por ano.

Note que, nessa conta, não estão incluídos os custos com serviços de terceiros, como revisão de texto, formatação e taxas de submissão para as revistas e/ou instituições de ensino. Isto é, o custo pode ser bem mais alto do que apenas o tempo dispendido.

Parece absurdo, não?

O fato é que preparar documentos científicos exige tempo, dinheiro e muita paciência. Isso gera frustração nos alunos e pesquisadores e aumenta a dificuldade para que boas pesquisas sejam reconhecidas ao redor do mundo.

No entanto, no meio digital sempre surgem novas soluções para problemas burocráticos, como o FastFormat, que formata o documento automaticamente nos mais diversos modelos por um valor acessível, economizando tempo e dinheiro. Além de contar com recursos que facilitam e aprimoram a escrita.

[1] LeBlanc AG, Barnes JD, Saunders TJ, Tremblay MS, Chaput JP (2019) Scientific sinkhole: The pernicious price of formatting. PLOS ONE 14(9): e0223116https://doi.org/10.1371/journal.pone.0223116

[2] Silva M., Vitória M (2014) A EXPERIÊNCIA DE ESCRITA NO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DE UM CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS. CAMINE: Caminhos da Educação = Camine: Ways of Education, 6(1), 83-99. Recuperado de https://ojs.franca.unesp.br/index.php/caminhos/article/view/1081

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